domingo, 13 de novembro de 2011

A Nova consulta...

Sexta-feira, fomos  a consulta com a Neuro, depois de quase 1 ano sem aparecer por lá.. rs
Desta vez, fomos na Filha da Drª Laís, a Drª Lia, uma profissional competente, muito humana, simpática e uma ótima Neuro! Esclareci muitas coisas, foram 2h de consulta, e com uma visitinha básica da Tia Laís, rsrs já que para consulta com ela, só no fim de janeiro! rs


Vamos às novidades, começamos dizendo que o Gu está ótimo, fala tudo e mais um pouco, está super esperto e muito inteligente! e adaptamos algumas coisas, a partir dessa semana Gustavo irá para seu quarto (tá bom eu sei que é tempo!), depois falamos sobre fisioterapia intensiva, bom cada um tem sua opinião, e veja bem ela não é contra, rsrs! Além do mais vamos fazer um super intensivo de Medeck, um método muito bom, e que vem surpreendendo a muita gente. Gu continua no Gardenal, porém vamos iniciar o processo de retirada, mais isso leva teeeempo... o Botox, vamos para 3º aplicação! Então, vamos que vamos! ;))

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Amigo Imaginário.... será que ele existe?!?!

      A maioria das crianças entre três e cinco anos cria um amigo imaginário. O amigo imaginário ou invisível, como é popularmente conhecido, funciona como uma espécie de recurso para os pequenos compreenderem e elaborarem todos os sentimentos de alegria e tristeza que despertam nessa idade. Com certeza uma grande parte da população já viveu uma situação semelhante a essa. 
            Bom, aqui em casa está acontecendo algo bem semelhante, o Gustavo tem acordado nas madrugadas e conversado com seu "amigo imaginário", o nome que ele chama é "Guil", e essa tal pessoa/personagem, tem mexido bastante com ele. Outro dia no meio da noite le acorda e fala "- Guil, onde está você?", derrepente diz "- Ah! vc esta aí! se escondeu." Confesso que estou meio "assustada", é claro! rs Porém fico mais despreocupada  quando li esta reportagem!
       De acordo com a psicóloga Gláucia Guerra Benute, da Divisão de Psicologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, três em cada dez crianças entre três e cinco anos criam um amigo imaginário ou invisível. Ele pode surgir de dois modos: amigo invisível ou objetos personificados como travesseiro, cobertor, fralda, chupeta, entre outros (com os quais as crianças interagem dando-lhes vida, como se fossem de verdade). Além de fazer parte das atividades de rotina da criança, com ele os pequenos costumam brincar, conversar e discutir determinadas situações ou até mesmo brigar quando se sentem contrariadas. Mas, na maioria das vezes, buscam dividir suas alegrias e principalmente suas tristezas. “É muito comum e extremamente saudável as crianças criarem um amigo imaginário durante a infância. Esta é a forma que elas encontram de se comunicarem com elas mesmas”, explica a psicóloga.

     
                  Nós pais não devemos nos apavorar, porque esta é uma atitude totalmente normal da criança. Em segundo lugar, não devemos interferir. De acordo com a psicóloga, quando o filho (a) estiver falando com o amigo imaginário e agindo como se ele fosse de carne e osso, brincando com ele, chamando para jantar e sentar ao seu lado, os pais devem apenas observar e ouvir o que dizem e ficar atentos aos seus gestos e atitudes. Nunca devem incentivá-los ou reforçar a presença “dele”. “No caso dos adultos se comportarem como se o ‘amiguinho’ realmente exista, isso poderá deixar a criança totalmente confusa, uma vez que ela sabe que isso não passa de uma brincadeirinha inventada por ela. Já em uma atitude contrária, como a repreensão, a criança pode se sentir desrespeitada e confrontada, pois sentirá que os pais estão tirando dela um recurso que criou para se auto-defender. Os pais devem participar da conversa apenas quando forem solicitados”, recomenda a Psicóloga.



             Agora muita Atenção a determinadas atitudes:
     O que os pais devem perceber é o grau de interferência que esse tipo de recurso pode ter na vida da criança, pois a função do amigo imaginário não deve ser, em momento algum, prejudicial ao seu desenvolvimento. Existem algumas atitudes que a criança pode manifestar e que merecem uma atenção maior dos adultos. Entre elas os pais devem observar:
  • A influência que o amigo imaginário tem na vida da criança, no caso dos filhos incluírem este personagem em todas as brincadeiras e atividades do dia-a-dia;
  • Se a criança tem dificuldade de conviver e se sociabilizar com outras crianças;
  • Se prefere a companhia do amigo de mentirinha aos de verdade ou à própria família;
  • Quando a criança passar horas isolada, brincando sozinha, mesmo quando está em grupo.
      Na maioria dos casos, essas manifestações são dissipadas com o tempo. O mais comum é a criança recorrer ao amigo imaginário com uma freqüência ainda menor conforme for ficando mais velha, até eliminá-lo de vez. Isso deve começar a acontecer por volta dos quatro anos e pode se estender, no máximo, até os cinco anos e meio de idade. Ao persistirem nessas fantasias ou fugirem de situações consideradas normais e aceitáveis durante um determinado período, os pais devem procurar ajuda especializada, como psicólogos.



      Então, quando pequena eu também tive um Amigo assim, ele me "perseguia", minha mãe na época me colocou para uma consulta com a Psicóloga, onde ela descobriu que é normal isso, é uma fase... e eu Sinceramente peço que esta fase passe logo! rsrs 
      Porém estamos falando de uma Criança com paralisia cerebral, né?! mais e daí?! Criança é criança e tem suas fases, muitas pessoas aqui falaram  "-leva ele na neuro!", hahahahaha, eu só ri! 
          Amigas não se desesperem se esta hora vai chegar, sendo ele especial ou não! É criança!